quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Inflação desacelera na capital de MS e chega a 0,25% em agosto, diz IBGE

IPCA no ano alcançou 6,61% e variou 10,17% em 12 meses.
Alimentação foi o grupo que teve maior redução.

Batata foi item da cesta básica que registrou a maior queda de preço em Campo Grande em agosto, 24,85% (Foto: Reprodução/TV Morena)
A inflação aliviou o bolso do sul-mato-grossense em agosto, caindo para 0,25% em agosto. Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (10), o acumulado do ano em Campo Grande alcançou 6,61%.
Em julho, a inflação era de 0,52%. Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma variação de 10,17%. Entre as capitais, Campo Grande tem o quinto maior IPCA em agosto, assim como Vitória (ES).
O que ficou mais barato e mais caro
Em agosto, na comparação com o mês anterior, entre tudo o que ficou mais barato, tubérculos, raízes e legumes chamaram a atenção, já que seus preços sofreram redução de 14,42%.
O pescado também teve queda nos preços (-2,92%). Todos esses itens integram o grupo de despesas com alimentação e bebidas, cuja variação passou de 0,02%, em julho, para -0,76% no mês seguinte.
Mas se a alimentação sofreu redução, os combustíveis ficaram mais caros. O etanol subiu 9,12% e a gasolina ficou 6,44% mais cara. O custo para ter um carro próprio também subiu, para 0,62%.
Os gastos com habitação sofreram forte desvalorização, de 2,29% para -0,02%. A energia elétrica, que desde maio vinha subindo, caiu 0,52%. A mão de obra para pequenos reparos também ficou mais barato em agosto, caindo 0,23%. Dentro desse grupo, avançaram os preços do aluguel e taxas (0,85%) e artigos de limpeza (0,20%).Os artigos para o lar também diminuíram de julho para agosto (de 0,80% para -0,22%). Os destaques ficaram com eletrodomésticos e equipamentos (-1,66%) e consertos e manutenção (-0,70%). Mas nem tudo ficou mais em conta. Utensílios e enfeites, por exemplo, subiram 1,53%; e casa, mesa e banho, 0,68%.
Nos grupos restantes, as despesas pessoas tiveram a segunda maior alta, puxadas principalmente por fotografia e filmagem, que ficaram 1,22% mais caros. O vestuário subiu 0,54%, saúde e cuidados pessoais sofreram alta de 0,27%, educação ficou 0,24% mais caro e a comunicação subiu 0,16%.
INPC
O IBGE também divulgou nesta quinta-feira o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que também desacelerou, de 0,56% para 0,18%. No ano, o indicador acumula alta de 6,64% e nos últimos 12 meses, de 10,01%. Em agosto de 2014, o INPC foi de -0,13%.

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