O coronel reformado do Exército, Orlando Lima Pantoja, doou R$ 20 mil para a campanha do governador e candidato a reeleição, Carlos Brandão (PSB).
A informação está disponível no DivulgaCand, sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pantoja é cunhado do tucanosocialista.
Ele é casado com Roseane Brandão Pantoja, que exerce cargo em comissão no Ministério Público Estadual, comandado pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau.
Em 2002, Orlando Pantoja foi preso pela Polícia Federal no aeroporto de São Luís de posse da quantia de R$ 371 mil, dinheiro este que, segundo a investigação, seria para Imperatriz para compra de votos.
À época, Brandão era chefe de gabinete do então governador José Reinaldo Tavares, que disputaria a reeleição.
Pantoja vai respondeu a inquérito por suspeita de crime eleitoral.
Ele foi preso com base no art. 299 do Código Eleitoral (oferecer vantagem em troca de votos), que prevê até cinco anos de prisão.
Pantoja, disse ele, recusou-se a informar a origem e a destinação do dinheiro, alegando que só falaria em juízo.
À época, a PF disse ver evidências suficientes de que o dinheiro seria usado na compra de votos.
Os R$ 371 mil (5.424 notas de R$ 50,00 e 998 notas de R$ 100,00) estavam em duas caixas de papelão e em um envelope pardo.
O envelope estava endereçado a “Roque Neto” e “Rocha Neto” enquanto as caixas deveriam ser entregues a uma mulher de nome “Vandira”.
Junto com os nomes, estavam anotados os celulares dos destinatários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário