segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Comandante e coronéis da PM são afastados por envolvimento na máfia das placas de táxis

  

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), anunciou o afastamento do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Fernando, após a denúncia feita pela reportagem do Fantástico, da TV Globo, sobre a máfia das placas de táxis. Dois coronéis da corporação também foram afastados após serem citados na matéria.

Dois coronéis da corporação também foram afastados após serem citados na matéria, o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, em São Luís, Mário Sérgio Cutrim dos Santos, e Rômulo Henrique Araújo da Costa. 

O anúncio foi feito nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (16). 

“Para que as apurações se concluam com a maior brevidade e total isenção, informo que o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Fernando, foi afastado de suas atividades, juntamente com todos os demais membros da Polícia Militar envolvidos na investigação sobre aquisição de placas ilegais de táxi. O caso deve ser apurado com todo o rigor necessário. Assume o Comando-Geral da PM o coronel Pitágoras Mendes Nunes”, escreve.

Um esquema de corrupção e sonegação de impostos no Maranhão foi descoberto em investigação do Ministério Público do estado. Nele, pessoas se passam por taxistas e usam até alvarás da profissão para comprar carros com descontos que chegam a R$ 20 mil.

São automóveis novos, sofisticados e nada baratos, que circulam com placas com números vermelhos, que indicam veículo de transporte comercial. Nesse caso, táxis.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

PF tenta prender prefeito eleito de Nova Olinda que está foragido da Justiça

  

O prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão, Ary Menezes, é considerado foragido da Justiça. Ele é um dos alvos da operação Cangaço Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de quarta-feira (13).

Foram presos o vice-prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão, Ronildo da Farmácia (MDB), o sogro do prefeito eleito da cidade e a secretária de finanças do município. A PF diz que há indício que parte dos recursos usados para a compra de votos eram dinheiro público.

A operação é um desdobramento do caso que foi destaque no Fantástico, em outubro, quando um eleitor afirmou que vendeu o voto em troca de telhas, sacos de cimento e madeira após sofrer ameaças.

O prefeito Ary Menezes (PP) foi eleito em Nova Olinda do Maranhão por uma diferença de apenas dois votos da segunda candidata colocada, Thaymara Amorim (PL). O município de 14 mil habitantes que teve a disputa pela prefeitura mais acirrada em todo o país.

A operação também cumpriu mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de São Luís e Cantanhede, para desarticular o suposto esquema criminoso de corrupção e crimes eleitorais. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

As investigações identificaram fortes indícios da prática de outros crimes, como intimidação de eleitores, além de extorsão qualificada, desvio de recursos públicos, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, a suspeita é de que o grupo criminoso atuava através de aliciamento de eleitores e posterior compra de votos, seguido de atos de ameaça e intimidação com cobrança de valores e apoio político em favor de candidato a prefeito indicado pelo esquema.

Investigações apontam diversos relatos de pessoas que teriam sido abordadas por integrantes do grupo para que aceitassem dinheiro ou materiais de construção em troca de apoio.

Pessoas que firmaram o acordo, mas mudaram de opinião política ou declaram que não iriam mais votar no candidato a prefeito indicado pelo grupo, relataram terem sofrido ameaças e represálias, inclusive intimidações com armas de fogo.

Outras pessoas ouvidas pela PF também disseram terem sido vítimas de intimidação e ameaças realizadas por indivíduos armados associados ao grupo investigado.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Comerciante Bacabalense Denuncia Abordagem Intimidatória por Motivos Políticos

Em Bacabal, um incidente ocorrido na quarta-feira, 17 de setembro, trouxe à tona preocupações sobre o uso de coerção política contra apoiadores do candidato da oposição, Marcos Miranda. Luciano Suaris Farias, proprietário de um frigorífico local, foi detido pela Polícia Militar enquanto voltava de uma palestra política de Miranda. Ele portava adesivos de campanha e R$ 2.900,00, fruto de seu trabalho. A situação gerou suspeitas de que a ação policial poderia estar ligada à influência do grupo político do atual prefeito, Edvan Brandão, que apoia Roberto Costa.

A abordagem policial ocorreu nas proximidades da Vila Pedro Brito, local do evento de Miranda, o que levantou questionamentos sobre possíveis manobras para intimidar os eleitores. Dr. Anderson Miranda, advogado e defensor de Marcos Miranda, rapidamente foi à delegacia para interceder. Ele ressaltou que o ato de portar adesivos políticos é uma manifestação de liberdade de expressão, garantida por lei, e que não havia nenhum ilícito na conduta de Luciano.

Luciano, durante seu depoimento, deixou claro que o valor em dinheiro que carregava era legítimo e proveniente de suas atividades comerciais. Após não encontrarem evidências de irregularidade, a polícia o liberou. O comerciante, indignado, reafirmou seu apoio a Marcos Miranda, declarando que não será intimidado pelas tentativas de repressão.

O caso gerou grande repercussão em Bacabal, levantando questionamentos sobre a imparcialidade das forças de segurança durante o período eleitoral. A expectativa é de que a justiça eleitoral investigue o episódio e garanta que o processo eleitoral siga de forma justa e transparente, assegurando o direito ao livre apoio político.





sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Urgente - Polax Nunes é condenado a sete meses por crimes em Trizidela do Vale

Polax Nunes, candidato a vereador em Trizidela do Vale (PCdoB), foi condenado pela Justiça a cumprir sete meses de serviços comunitários. A condenação foi proferida no dia 26 de agosto de 2024, após denúncia do Ministério Público, que apontou uma série de crimes cometidos por Polax.

Ele foi acusado de ameaçar de morte o empresário Rafael Torres, de Trizidela do Vale, além de dirigir embriagado, sem habilitação, e resistir à prisão. Na época dos fatos, em 2019, Polax estava a caminho da casa da vítima quando foi interceptado pela polícia.

A Justiça determinou que a pena, que inicialmente seria de detenção, fosse convertida para serviços comunitários, somando um total de sete meses. Além disso, Polax teve a habilitação suspensa por dois meses. A decisão cabe recurso.

Apesar da condenação, Polax continua como candidato a vereador, o que levanta diversas questões sobre sua elegibilidade. Um candidato com condenação judicial deveria estar concorrendo a um cargo público? É um ponto que merece atenção dos eleitores, que precisam estar bem informados sobre quem está disputando seu voto.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Suspeita de Atestado Falsificado no Caso do Ex-Prefeito Antônio França pode prejudicar ainda mais seu caso na justiça

 


No cenário político do Maranhão, uma nova polêmica surge envolvendo o ex-prefeito Antônio França, atualmente vice na chapa do ex-secretário de Indústria e Comércio e ex-deputado federal Simplício Araújo. França já enfrenta diversos processos judiciais, incluindo duas condenações e uma impugnação de candidatura. Agora, uma denúncia grave pode complicar ainda mais sua situação.

O blog teve acesso a um documento que levanta sérias suspeitas, um atestado médico apresentado por Antônio França para justificar sua ausência em uma audiência judicial. No documento, datado de 26/08 do corrente ano, França alegava estar doente e, portanto, impossibilitado de comparecer ao tribunal. No entanto, contradições surgiram quando uma foto do ex-prefeito circulou nas redes sociais, mostrando-o almoçando e fazendo política com aliados no Balneário da Caema, na data de 30/08 durante o período em que alegava estar enfermo em atestado medico.

A denúncia ganha maior gravidade quando se verifica que o atestado foi assinado pelo Dr. Allan Roberto, de um bloco de receitas da Clínica Leão XIII. Entretanto, informações obtidas indicam que Dr. Allan Roberto não presta serviços na referida clínica há mais de um ano e, além disso, não estaria nem mesmo no estado do Maranhão durante o período em questão.

Esses elementos levantam sérias questões sobre a autenticidade do atestado apresentado e podem resultar em consequências legais adicionais para Antônio França. A situação também coloca sob suspeita o envolvimento de possíveis aliados e a integridade do processo eleitoral em curso.

As autoridades e a justiça devem agora avaliar as evidências e investigar as alegações de falsificação, o que poderá afetar significativamente o panorama político da região e o futuro de Antônio França e sua chapa.

Foto do dia 30 de agosto

Convocação para comparecer a audiência na justiça 

Atestado do Dr. Alan quando ele estava fora do Maranhão 


Bancários da Caixa, BB e Basa entram em greve a partir de amanhã no MA

Os bancários da Caixa Econômica, do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de setembro no Maranhão.

O movimento foi aprovado em Assembleia Geral realizada na sexta-feira, 6, na sede do sindicato da categoria, em São Luís, e pela plataforma Zoom,

Já os funcionários dos bancos privados e do Banco do Nordeste, mesmo posicionando-se enfaticamente contra as propostas rebaixadas da Fenaban e do BNB, decidiram agir de forma democrática e assinar os acordos coletivos, conforme decisão da maioria dos sindicatos do país. Desse modo, não haverá paralisação nesses bancos.


Alema pede que STF retire de pauta ação contra antecipação de eleição

A Assembleia Legislativa do Maranhão solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 9, a retirada de pauta de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) questiona a antecipação da eleição da Mesa Diretora da Casa.

O pleito foi realizado em junho do ano passado – após aprovação, pelo plenário, de alteração ao Regimento Interno do Legislativo maranhense -, garantindo a reeleição da atual presidente, deputada estadual Iracema Vale (PSB), para o biênio 2025/2026, com posse em fevereiro do ano que vem (relembre).

Na ação, a PGR sustenta que a mudança regimental foi inconstitucional e que as duas eleições não devem ocorrer no mesmo ano – no Tocantins, o STF já julgou caso parecido, e posicionou-se contra a antecipação (saiba mais).

Ao pedir a retirada do caso de pauta, a Alema alega que pretende levar o assunto para o Núcleo de Solução Consensual de Conflitos da Suprema Corte.

Mesmo que a eleição seja invalidada, entre o parlamentares maranhenses há o indicativo de que Iracema Vale será novamente reeleita caso seja necessária uma nova votação, em fevereiro de 2025